quarta-feira, 10 de julho de 2013

ATÉ ONDE VAI SEU PRECONCEITO?

Preconceito nada mais é do que o juízo pré-concebido, que se manifesta em uma atitude discriminatória, perante pessoas, crenças, sentimentos e tendências de comportamento. O preconceito pode acontecer de uma forma banal, até em um pensamento, que feio!, que burro, que gorda, O preconceito é resultado das frustrações das pessoas e  que podem até se transformar em raiva ou hostilidade. Muitas vezes pessoas que são exploradas, oprimidas, “mal amadas” não podem manifestar sua raiva com o opressor, então deslocam sua hostilidade para outros que consideram inferiores por cor, idade, sexualidade, maneira de se vestir.



Todos os dias, em todo lugar, sem hora exata mesmo que sem perceber, nós seres humanos somos parte deste preconceito, impregnado em uma sociedade que se faz presente pra nos dizer o que é belo, o que é feio, e que nos diz: “você é livre pra fazer suas próprias escolhas” quando na verdade somos todos guiados por um preconceito interno, não estou aqui pra falar somente do preconceito que atingi uma pequena massa (gays, negros, índios, etc.) estou aqui pra falar sobre todo tipo de preconceito o que a sociedade te induz a ter , aquele que passa despercebido por todos nós , seja de raça, de estabilidade econômica, de beleza, sexualidade. Qualquer tipo de atitude discriminatória é considerado preconceito, e por mais cotidiano que seja é um tipo de preconceito que mancha uma sociedade, acaba com vidas, destrói sonhos. É do ser humano notar algo fora do comum que fuja ou do seu padrão de vida ou de suas experiências, seria uma hipocrisia da minha parte dizer que não sou detentor de preconceito quando na verdade todos nós somos. E de onde vem? De nós mesmos que temos o conceito formado de que a vida perfeita é ser: branco, rico, hétero, sarado, bem sucedido, mas na maioria deles somos nós em que verdadeiramente nos cobramos a se fazer parte dessa sociedade a ser sarado, e bem sucedido, mas quem não gostaria de ser bem sucedido? Claro que todos, mais é obrigação de cada um conviver com as diversidades culturais é étnicas, nenhum ser humano tem o direito de pisar ou denegrir outra pessoa por questões sociais étnicas ou quaisquer outra diferença que tenha, o ser humano é interessante justamente pelo fato de ser diferente e ter opiniões diferentes, o preconceito é um tabu que deve ser quebrado deste o que passa despercebido aos que são combatidos no cotidiano.


Levantar causas como a sexualidade, a raça, a diferença socioeconômica, é definitivamente o pedido para que a sociedade seja consciente do que estamos tratando, não é uma questão de modismo, mas de lutas que enfrentamos todos dias tanto como pensamento interno , como o que a sociedade pensa, por outro lado estamos no século XXI e tanto nesta era como em outras não se pode impor uma opinião à sociedade podemos defender nossas causas sem prejudicar ou tentar uma mudança forçada na cabeça estagnada de uma sociedade, façamos se pensar no futuro, nos filhos, cidadãos que viram, e que possamos disseminar a ideia de que não há nada de errado , em ser gay, negro, pobre, cristão, evangélico, e que ninguém pode tirar a individualidade de um ser, por seu comportamento diferenciado, afinal de contas, se fossemos um produto da massa, questionamentos como estes jamais seriam feitos . 









domingo, 7 de julho de 2013

NEM SANTA, NEM PUTA ; MULHER

É um movimento que surgiu a partir de um protesto realizado no dia 3 de abril de 2011 em Toronto, no Canadá,  A Marcha das Vadias protesta contra a crença de que as mulheres que são vítimas de estupro, e que marcham contra o machismo, Em janeiro de 2011, ocorreram diversos casos de abuso sexual em mulheres na Universidade de Toronto. O policial Michael Sanguinetti fez uma observação para que "as mulheres evitassem se vestir como vadias" para evitar serem estupradas.
o ensaio fotográfico vem a fim de retratar as lutas do feminismo e mostrar que não importa a maneira de se vestir, ou seja lá qual atitude essas mulheres tenham , ninguém tem o direito de violar a pureza e o lado mais delicado que nelas existe.
"Mulher o sexo Frágil? será?"



Modelo: Camila Cunha

Não precisei falar nada, ficamos por horas em silêncio, e em cada click nos conectávamos quase que simultaneamente, era como se naquele momento fossemos a liberdade feminina, a voz da mulher estuprada no silencio de um estúdio, não precisei falar nada sentíamos as vibrações e pela primeira vez na vida senti como se eu tivesse sido violado e ao mesmo tempo me senti indignado não "Nem Santa, Nem Puta; Mulher" que não deve satisfação pra uma sociedade machista mas que tem direito sobre seu corpo.