sábado, 18 de fevereiro de 2017

O Caçador Vira a Caça




Quando se "entra" na vida gay assumidamente (ou não) sempre queremos ter alguém para estar juntos e isso é normal. Todo mundo procura a “metade da laranja” ou apenas um sexo casual, acontece em qualquer meio (gay ou hétero) e, muitas vezes, por imaturidade deixamos nossos instintos de “caça” falarem mais alto e esquecemos dos perigos da vida! O pior: esquecemos que eles, infelizmente, são reais. Vou explicar melhor ... 


Há alguns minutos, antes de escrever esse texto, fui abordado no Messenger do facebook por um rapaz o qual já havia trocado algumas palavras mas, nada além de uns “ois” e “vc está fazendo o que?”. Então fui surpreendido por uma mensagem que dizia “vamos nos ver?” (Pausa dramática!) E fui pego de surpresa por essa sugestão! E pelo pouco tempo de conversa ou nenhum conhecimento de fato do suposto personagem envolvido - ele - e fazer essa proposta: eu gentilmente disse "não" até pelo fato de ser casado e foi aí também que parei para pensar no quanto é inseguro e perigoso algo desse tipo.


Imagine se eu sou HOMOFÓBICO e que convenientemente aceito a proposta, mesmo sem o rapaz me conhecer? Assim sem nem ter trocado menos que algumas palavras e o rapaz aceita de fato e no fim das contas acaba morrendo ou sofrendo uma agressão! Já pensaram que perigo? É mais um LGBT morto! Pode parecer exagero mas pode acontecer e nitidamente o rapaz é mais novo e inexperiente, provavelmente essas coisas nem passaram pela cabeça dele. Até então eu entendo, mas me preocupo porque isso pode acontecer!


É aí que o Caçador vira caça e pode acabar morrendo, por um simples “vamos nos ver” sem ao menos investigar ou ter procurado conhecer melhor a sua “caça”. Então tomem cuidado! Por mais pequena que seja - para alguns - esses eventos, pode ser o encontro com a morte! A violência, contra nós gays, é real e por isso é preciso cautela.

Então, gay toma cuidado que enquanto você aceita um encontro como esse achando que é o “caçador” você pode ser, na verdade: a “caça”. Cuidado nunca é demais! 


Sucesso na busca do amor, sexo, putaria, ou um corpo por uns instantes.. cuidado sempre é bom! 
Fica a dica!







terça-feira, 18 de outubro de 2016

Doutor?


Quieto em casa, curtindo essas férias da Universidade e vendo minhas séries preferidas no Netflix, o tema de hoje faz referência há uma serie Médica Gray’s Anatomy (to tipo amando)
                                         


Sei que a vida de médico não deve ser fácil, salvar vidas, cuidar da própria vida, mas também sei que não é todo esse drama de séries de TV e se for, então eu deveria ser médico, mas não é por isso que eu estou aqui, então vamos direto ao ponto. Eu não estou aqui pra julgar ninguém que é médico, ou advogado, ou dentista, ou qualquer profissão que detenha da palavra DOUTOR, como o primeiro nome que saia da boca de seus paciente, eu me lembro bem dos meus avós dizendo “meu filho, estude pra ser Doutor” sendo assim qualquer um poderia ter a sigla DR Em seu nome, porém sabemos que não é bem assim, DOUTOR É QUEM FAZ DOUTORADO, rala estuda mais do que somente os 06 anos da sua graduação, estamos em uma era tão moderna que isso deveria ser bobagem correto ? ERRADO! Não é pra qualquer um ser chamado de Doutor, não é tão fácil assim, então aos médicos com complexo de DEUS (não tô generalizando)e dizendo que são todos, ou advogados ou dentistas, mas hoje em especial ao dia do médico uma dica, Não botem placa de consultório, carimbo, jaleco, caneta, ou qualquer adereço com seus nomes com a sigla DR. Se vocês não obtém esse título, existem pessoas que são de verdade DOUTORES com títulos e que estudaram, nas suas diversas áreas, e em algum momento, achando que você fez esse DR.(titulo) valer a pena, podem lhe perguntar onde você fez essa pós graduação e você pode até mentir, mas sua consciência não. Hoje no dia do médico que foi acostumado por uma sociedade ignorante sem estudo da época de nossos tataravôs a serem chamados de DR.(Doutor) Não se sintam ofendidos por isso, a maioria ou não de vocês, não tem um doutorado real, mas fazem um trabalho incrível de salvar vidas e de cuidar do próximo, com DR, ou sem DR, continuaram fazendo valer o papel de médicos, mas é que ainda existem médicos com complexo de Deus e que querem ser chamados de DRs.(Doutores) A esses Cai bem essa publicação, aos demais. FELIZ Dia Do Médico continuem salvando vidas, foi para isso que os professores ensinaram e o que vocês decidiram fazer na vida. Então obrigado e parabéns a todos os Médicos do MUNDO.




sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Ao lado de quem precisa


Essa publicação fala sobre suicídio.  Se você está pensando em cometer, por favor não leia não quero ser parte do seu ato.

Quem nunca se sentiu sozinho, ou sem uma perspectiva de vida? A resposta é simples. Todo mundo de fato, as pessoas vivem em constante desafios, desafios diários e as vezes somos egoístas sobre a nossa própria dor, nos limitamos achar que a nossa dor é maior que a do outro sem nem ao menos saber que dor é essa. Há alguns dias atrás em uma postagem do meu namorado nas redes falava sobre um rapaz que cometeu suicídio pulando do 3° andar de um shopping em Belém- PA, foi no desenrolar da conversa que me perguntei sobre a dor do outro, e até que ponto ela vai para pôr um fim na vida, queria de verdade ter uma explicação simples e clara para isso, estou procurando e ainda não encontrei, e isso me deixa pra baixo por que estatísticas apontam que enquanto eu estou aqui falando com você, uma pessoa já tirou a vida e três tentaram e não tiveram sucesso (quem bom!) Isso de acordo com a Organização Mundial da Saúde que publicou essa informação em 2014. Além de me informar que no Brasil 25 pessoas cometem suicídio por dia é triste, mas é real para algumas pessoas pode ser até um alivio, achar que acabar com a vida é pôr um fim nos seus problemas, não tô aqui para julgar tais atos, na verdade eu tô aqui.


Eu já me senti sozinho, eu já não tive nenhuma perspectiva de vida, eu já me senti um ninguém pra muitas pessoas e principalmente eu já me senti um ninguém pra mim mesmo, mas eu tive ajuda, não foi nada de um grupo especializado, ou coisas do tipo foi um “ombro amigo” que nem sabia o que estava fazendo (ou sabia) e hoje tá tudo indo bem, a vida é mais legal vivendo, então se por acaso em algum momento da sua vida por mais passageiro que seja e você pensar em “sumir” ou der vontade de “desaparecer” ou você achar que não “aguenta mais”, fica sabendo que eu tô aqui, não vou te falar as coisas que a gente sempre ouve “tudo vai passar” ou “você é jovem ainda” e muito menos te julgar, só saiba que eu estou aqui pra te ouvir e para conversar, talvez você não queira se identificar e tudo bem , é mais fácil falar com um desconhecido, que não vai te julgar pelo que você é ou pelo que você quer, eu não tô aqui pra isso, eu quero te ouvir, te dar outras opções te deixar feliz e até sem eu saber te arrancar um sorriso, e muito mais do que  todas essas coisas que eu tô aqui falando quero mesmo é que você VIVA.


CVV
Na minha cidade existe um Centro de Valorização Da Vida(CVV), eles assim como eu querem te ouvir, querem saber de você e também te dar algumas opções, e olha deixa eu te contar existem muitas opções pode apostar e também tem um grupo no WhatsApp que pode te falar direto com você é só entrar em contato
CVV: 141
Telefone para grupo no WhatsApp
(96)991737704 
 tudo que você precisa saber.


Talvez você pode não querer falar com nenhum deles e de repente quer reclamar dessa postagem, me xingar, ou simplesmente depois disso tudo que você leu, quer conversar com alguém bom eu estou aqui a todo ouvidos ou melhor a todo e-mail
E-mail: Erivanrodrigues1@outlook.com



quarta-feira, 28 de setembro de 2016

"Romeu e Romeu"

O amor. Todo mundo sonha encontrar aquele a quem te dê aquele frio na barriga, até quem jura de “pé junto” que não lá no fundo também quer mas, por alguma razão tem lá seus motivos pra não dizer. Sabe quando você encontra aquela pessoa que te faz faltar o ar e que te enche de  motivos para suspirar, que te manda um sms só pra saber se está tudo bem, tipo aqueles romances de Shakespeare? Pois é se isso não aconteceu ainda com você, fica calmo que vai acontecer, o amor pode estar por aí, ou até mesmo pertinho de você só que você tá procurando tanto que as vezes você só precisa esperar e prestar atenção, e hoje é o amor que me veio falar um pouco com vocês.
Navegando pelo You Tube como de costume, encontrei uma serie que fala de amor, uma serie LGBT e que preciso dizer já tô apaixonadíssimo “Romeu e Romeu” é uma adaptação de claro “Romeu e julieta” e não poderia ser melhor, a série foi lançada no you tube dia 22 de julho e só agora que tive a sorte de encontrar acredita!? (Obrigado you tube) que me recomendou a serie tem sido gravada aos poucos mais o roteiro tá incrível uma boa dica pra você que assim como eu ama um romance LGBT, além de tratar de um assunto mega importante o Parkinson Precoce. Assistam tenho certeza que vocês não irão se arrepender. Eu não me arrependi.




e agora só pra finalizar, os episódios já estão disponíveis no You Tube e pra dar aquele gostinho pra vocês o teaser oficial da série “Romeu e Romeu”




  



sexta-feira, 1 de abril de 2016

O abismo é bom?

quando “assumi” minha identidade pro mundo, já tinha na bagagem, experiências do processo vista através de amigos meus e sabia que não era uma tarefa fácil, pensei muitas vezes em não “sair do armário” que por sinal estava muito bem lacrado, com certificação do IMETRO e tudo mais (risos), eu era medroso, e não sabia qual seria a reação dos meus pais, ou na verdade sabia e por isso acho que por vezes ensaiei falar e na hora do arraso, voltei atrás, eu não achava que devia falar, era algo pessoal e que não dizia e até hoje não diz respeito a eles, mas tinha que falar  mesmo sabendo que eles não entenderiam, afinal eu já havia levado algumas, ”namoradinhas” pra transar no meu quarto, o que deixaria tudo mais confuso ainda pra eles, mas já era adulto e não podia mais viver me escondendo. Um amigo sempre dizia “entre a dúvida e a certeza existe um abismo” e naquela época esse abismo era a moradia dos meus pais. Em certos momentos dessa moradia eu fui feliz, mesmo que fosse uma felicidade criada, as conversas com minha mãe e algumas conversas constrangedoras com meu pai me deixavam, relativamente confortável, mas chega um momento da vida e não sei dizer se é dessa forma com todo mundo, mas foi assim comigo, que aquele “abismo” não me servia mais, e que eu precisava fazer algo para que a felicidade ensaiada fosse mais que aquilo e então abri o jogo. Pela primeira na vida fui verdadeiro comigo mesmo e com meus pais, me senti aliviado por enfim, sair daquele “abismo”.

queria dizer pra vocês que depois disso, foi perfeito que meus pais aceitaram de bem e que eu me tornei feliz por completo, mais esse não é o proposito aqui, na verdade é dizer que assumir ou não assumir é um direito seu, talvez você se sinta preparado pra falar um dia, talvez nunca fale, mais não se engane e nem se martirize como eu fiz, o “abismo” pode ser bom pra alguém,(pra mim não foi inteiramente bom) não significa que você deve fazer o mesmo, o lance é; sair ou não do “abismo” é um questão interna, então se você está nesse dilema, fica calmo, respira fundo gay e faz o que seu coração e o que você tem vontade, de resto, no abismo ou não você só vai saber quando fizer alguma coisa, então até lá, seja feliz !

sexta-feira, 11 de março de 2016

E quem poderá dizer?

Quem é você?

Parece uma pergunta simples né!? E para algumas pessoas é, isso por que elas sabem quem são, mas nem sempre as pessoas verdadeiramente sabem ou procuram saber quem são aí já é problema de cada um (ou não). Falo por mim, queria poder dizer que cresci sabendo quem eu era, o que queria e onde me encaixava, mas não foi assim por que nem sempre eu soube quem verdadeiramente era (falo da minha aceitação como gay) foi um processo demorado cheio de dúvidas que só tirei com as experiências que tive, quisera eu ter sido ensinado sobre tais coisas, mas a sociedade sempre fez das minhas dúvidas “aquilo que não mencionamos” (linha Valdemort como eu costumo dizer) assim como existem as outras várias aceitações, personalidade, estilo e etc. dentre essas coisas comecei a pensar em mim, de como eu era e como sou hoje, ou como sempre fui e aos poucos fui aceitando isso, ai me veio o tal questionamento sobre minha “identidade” e assim falar sobre o que penso sobre “identidade de Gênero”. Antes de fazer esse texto procurei ler e tentar entender sobre o assunto que não conhecia bem, de fato ainda não conheço de verdade, mas, minha mania de sempre me pôr no lugar do próximo me fez refletir, entender e respeitar tais coisas que eu nem sabia que presenciava.
Sempre achei que sabia o que era identidade de gênero e podia ter uma opinião baseada somente pela palavra o que era totalmente errado de minha parte tecer comentários sobre o assunto, mas aí depois de pesquisar bastante percebi que não era errada a minha visão era apenas sem embasamento. Falar sobre identidade é basicamente conhecer a si próprio, perceber dentro de si quem é, e mostrar ao mundo, (não obrigatoriamente), quando se sabe essas coisas sobre você mesmo não tem erro, você não precisa de mais nada para estar bem consigo o mesmo, o problema é que assim como na homossexualidade as pessoas ainda sim continuam achando que tem o direito sobre o outro e querer pelo outro determinar quem eles são, está complicado? Perai que eu explico melhor, as pessoas continuam tentando fazer com que as pessoas que se entendem, sabem quem são e o que querem, e pensam diferente da massa, sejam forçadas a seguir o “padrão”, vou dar um exemplo: “não é por que a maioria gosta de azul, que eu vou ser obrigado a gostar de azul se eu gosto de rosa” e mesmo que o gosto ou quem eu seja, ou como eu me sinto seja uma questão somente minha, as pessoas ainda têm o costume de querer dizer o que eu devo fazer ou o que eu devo ser.
A identidade de gênero é particular e pertence a cada indivíduo, já que “Deus” nos fez e nos deu o livre arbítrio, ou seja o poder de escolher, é ai que entra uma outra coisa que deve ser levada em consideração, a sexualidade assim como a identidade de gênero não é uma escolha, por que escolher significa que você pode mudar, e se for o caso talvez seja você que não se descobriu ainda , você nasceu assim, caso contrário ninguém escolheria ser gay, ou ser homem e estar no corpo de uma mulher e vice versa, por que seria mais fácil fazer parte de um todo do que ser uma metade incompleta. Entendo perfeitamente que cada um tem uma visão diferente sobre identidade de gênero, mas se você não é “trans” assim como eu você nunca vai entender, o fato é que nem precisa entender somente aceitar, identidade de gênero existe isso é fato, e que você também tem uma opinião sobre isso também é fato o que não dá é você querer interferir na vida do “coleguinha” apenas por que você é bitolado e não tem mente aberta sobre essas coisas, então antes de fazer qualquer comentário ou réplica das coisas que eu tô falando, se conheça de verdade, e responda pra si mesmo, quem é você? Até por que, quem além de você terá essa resposta, acho que ninguém ne!?


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

TUDO NOSSO, NADA DELES!

                                                      TUDO NOSSO, NADA DELES!

Negro, gay, 25 anos, morador de Macapá-ap norte do brasil, estudante de artes da universidade federal do Amapá (UNIFAP).
Dentre todas as minhas redes sociais gosto e utilizo muito o facebook, twitter, instagram, Snapchat, periscope, you tube, ok! Eu uso todas, mas essa depois de algumas semanas hoje tive um daqueles delírios de lembrar de um evento que me marcou e que eu saberia que em algum momento eu escreveria, pois bem aqui estou. Vagando pelas minhas redes sociais fui pego por um compartilhamento de um de meus “amigos” no facebook na qual é o motivo real dessa publicação, o compartilhamento falava sobre o primeiro transexual a se formar na (UNB) e seu marcante discurso na hora de sua formatura, assisti atentamente e totalmente orgulhoso pela pessoa em questão no vídeo e suas palavras me tocaram de forma capaz de depois de algumas semanas vir escrever sobre isso aqui.
É incrível como alguém pode ter o dom de te fazer pensar em coisas que você vive as vezes diretamente as vezes indiretamente de toda forma, me senti aquele rapaz em cada palavra que dizia, mas de forma que eu mesmo me fizesse questionar o “por quê” de tantos fatos, mas vamos direto ao ponto.
Eu me pergunto e pergunto aos demais em conversas “por quê” sim por que? As pessoas não nos aceitam (gays) a ponto de não nos respeitarmos e isso não vem somente entre gays e heteros vem de um todo, por que as pessoas têm medo do que é diferente? Por que as pessoas zombam de nossa cor? Por que as pessoas se incomodam como as pessoas se vestem? Por que as pessoas se acham no direito de agredir verbalmente o gay só por que ele “dá pinta”, por que nós gays fazemos o mesmo entre nós? Por que ter essa concorrência? Por que ter categorias em cima categorias nos tornando cada vez mais pessoas de subclasses e esquecendo que todos somos uma espécie só, não vou ser hipócrita e dizer que sou diferente, posso hoje estar pensando nesses “por ques” mas hora ou outra eu deslizo na costumeira reação de me recaio a ser igual a todo mundo, mais é que aquele discurso me fez pensar em mudar de atitude em ser alguém que seja talvez um pouco mais benevolente, e pensar melhor em uma sociedade como um todo, mas sempre defendendo as minorias por que venho delas.

Em um trecho do discurso ele diz “ ainda aguardamos pelo o dia em que o preto estará mais no rosto do que nas becas e as travestis estejam mais nas escolas do que nas ruas, e se esse dia não chegar a gente toma, nada nos foi dado, por que agora seria? Mais ainda vai chegar o dia que outros tantos como eu estarão aqui e poderão dizer tudo nosso e nada deles”
Todo mundo tem seus princípios e seus pré-conceitos, mas o que eu coloco aqui não é sobre as minorias, é sobre um contexto geral do ser humano, por que nós fazemos isso com o outro? Ainda não descobri o motivo e talvez eu nunca descubra e passe o resto da vida com essa lacuna, mas hoje tenho certeza que tentarei ser manos juiz e júri e seja mais aberto e livre sobre minhas atitudes e como mudar coisas que pra mim podem não ferir o outro, mas que sempre irão me fazer ser questionador, e por mais difícil que seja pra nossa sociedade entenda nossas diferenças, talvez não sejamos os diferentes, talvez o outros que estejam acostumados a serem iguais, e dessa forma eu possa viver bem com todos, acreditando fielmente que  ainda vai chegar o dia que outros tantos como eu estarão aqui e poderão dizer tudo nosso e nada deles”

Eles que não nos toleram e não nos respeitam não como gays, negros, índios, judeus, umbandistas, evangélicos, mas sim como seres humanos.